sábado, 8 de setembro de 2018

Eu estou de volta, por uma demanda pessoal.

           Primeiramente, eu gostaria de dizer que sinto muita falta da minha terapeuta. Infelizmente, estou sentindo uma agonia gigantesca e levando em consideração a minha dificuldade de expressar verdadeiramente meus sentimentos ao mundo real, acredito que talvez escrever algumas palavras possam me fazer bem. 
           Muita coisa mudou,desde à minha última visita nesse santuário de palavras mortas. Felizmente ou infelizmente, passei na federal e agora posso reprovar e não me preocupar com o preço das matérias aihsiahsihai. Também, posso dizer que não acredito que as coisas vão mudar muito durante essa caminhada, pq conforme a minha leitura de 2015, eu já reclamava dos estágios e do estilo de vida. 
          Realmente não sei em que teor alcoólico estou levando a vida minha ou até que ponto tudo isso é ressaca ou tristeza real, mas estamos ai, nesta caminhada degradante, aguentando enquanto dá. 
          Nesses últimos anos, posso contar que felizmente já sobrevivi por 3 anos na faculdade `(milagre), tive um namoro nada empolgante (mas que me ensinou algumas coisas), vivi muitas loucuras nas noites curitibanas, vivenciei um mundo muito cruel, que a Alana de 3 anos atrás não lidaria tão bem, passei e estou passando por maus bocados com grana, e sim, estou finalmente trabalhando com o que eu quero, que é o direito penal (graças a deus). 
          Moro com a minha mãe e tenho a companhia diária de uma Yorkshire muito doida. Ainda tenho problemas para acordar cedo, rompi um ligamento do tornozelo e me foi a coisa mais dolorosa do mundo (fisicamente e emocionalmente). 
          Infelizmente, estou falando tudo isso, para desviar do assunto que mais me agonia na atualidade: os desamores. Infelizmente, existe uma certa pessoa do passado que eu não consigo deixar ir embora, mas ao mesmo tempo, abri uma janela do coração para outro caboclo, mais teimoso do que o primogênito. 
          Existem amores que vem e que vão, mas tem uns que pelo amor de Deus, não tem como me desligar. Eu não quero falar sobre as atitudes alheias, mas preciso de alguma forma falar sobre o que sinto nos últimos, 5, 6 anos!? Já me humilhei demais, e toda vez que me vem alguma lembrança na mente sobre diversas situações, eu realmente não sei onde enfiar a minha cara... Mas os jovens estão ai para isso, para fazer cagada na vida, é a hora pra isso. 
          Ambos amadurecemos, só não podemos nos aproximar muito fisicamente para não correr o risco de dar merda. Terça é o nosso dia, de ele embarcar no meu mundo e tentar ser agradável com as pessoas que atualmente fazem parte da minha realidade (só não sei até quando, incluindo ele). Hoje, ele me escuta (mais ou menos), se preocupa quando eu entro no Uber e me protege quando estou bêbada demais para fazer qualquer coisa certa. Mas, infelizmente, ele continua me dando bolo, e ficando desconcertado quando vamos profundamente demais no assunto. 
          Eu prometi que não ia comentar as atitudes dele, mas não consigo não falar sobre a tentativa diária de me colocar na posição de melhor amiga, e minimamente, se aproveitar do conforto emocional e proximidade que sempre lhe proporcionei. Tava tudo bem sabe, eu tava mandando bem em me enganar sobre tudo isso, até que um belo dia, em um café uma amiga me perguntou se era ele, se sempre foi ele, e escutei semana passada que não consigo me desligar. 
          Todas as cartas me falam que eu preciso deixar meu passado para trás, para que eu possa deixar algo novo entrar. Duramente, preciso falar, que meu coração nunca mais foi o mesmo, muito menos o toque entre corpos, e que eu sei que preciso deixar ir, mesmo que seja dificil e que doa muito, pela primeira vez na minha vida, gostaria de admitir que eu não mereço me contentar com uma meia amizade, quando sou sim uma mulher atraente e agradável, e não sirvo de muleta emocional para ninguém. Não dá para deixar alguém tanto tempo no banho maria, é imoral, e sinceramente, paciência e perseverança tem limite sim! 
          Eu sei que eu nunca vou deixar de amá-lo, mas preciso gostar mais da minha construção pessoal e de mim mesma, maisdo que gosto dele. 
          Agradeço aos momentos em que pude sentir as borboletas no estômago, em que o sentimento foi muito intenso, em que me senti inspirada para cantar e aos momentos em que na minha adolescência minimamente abri as portas da sexualidade (e do amor verdadeiro). A conexão que tivemos nunca teremos com mais ninguém, mas assim que deve ser, afinal, que graça teria, se as ligações que criamos com quem amamos, fossem iguais entre si!? 
          Por fim, já me sinto bastante aliviada, e espero encontrar forças dentro de mim para me concentrar no que realmente importa, para não ter tempo em pensar em mais desamores daqui pra frente. 
          Obrigada por tudo querido, mas eu acho que já passou da hora da nossa adolescência acabar. Espero que seja feliz e completo, por eu estarei correndo atrás dessa realização também. Espero que isso não ocorra, mas se um dia ocorrer, até o nosso próximo encontro nessa vida. 

          Com carinho, Lanis.

          08 e 09 de setembro de 2018.


sábado, 19 de dezembro de 2015

Boa Sorte, Alana!


Depois de quase dois anos sem passar para o blog, diante de uma situação de extrema angústia resolvi retornar, mesmo que apenas para uma passagem. Aquecendo, dei uma passadinha no blog dos amigos, e dei uma olhada em como a vida muda, mas o que tem que ficar, vai ficar.

E é sobre isso que quero falar hoje, essa questão das mudanças. Agora, em dezembro, um novo ciclo da minha vida se completa, e mais uma marca é alcançada. Primeiramente, tudo isso me deixa muito confusa, e já faz algum tempo que me sinto desnorteada (ou até mesmo desnubriada como alguns amigos dizem), e pensei em utilizar a escrita como um último recurso, para ver se meu coração se "limpa" de uma vez. 

Há quase seis meses atrás perdi da minha convivência diária duas pessoas que eu considerei durante muito tempo, inclusive no período que morrei sozinha, e que diante de uma série de circunstâncias ruins deixaram de fazer parte da vida. Esse não é o problema. O problema é que não consigo me desligar dos dito cujos, não consigo conhecer alguém novo e chamar a pessoa nova sem querer pelos velhos nomes, eu não consigo não me preocupar com o bem estar físico e psicológico deles e realmente nunca consegui não chorar por cortar laços. Recebi cobranças não merecidas, e comparações que não entram na minha mente. Mas acima de tudo, eu não sei porque não consigo me desligar de vocês, pelo menos não dá maneira certeira e rápida como eu gostaria. 
Eu não sei porque os amei de tal forma. 

Atualmente estou finalmente formada no ensino médio infinito (o/), entrei na faculdade para fazer o curso que queria, não pago nada por isso e peguei dp.
EU PEGUEI DEPENDÊNCIA NO PRIMEIRO PERÍODO!
NO PRIMEIRO PERÍODO DE UMA FACULDADE PARTICULAR!

E tudo bem , afinal de contas, a vida tem dessas, o que mais poderiamos esperar de você!?
Atualmente odeio a minha faculdade (o lugar e as pessoas), tenho algoz pelo meu emprego e um sentimento de fracasso que não me abandona. 

Vamos as reuniões familiares e percebemos que independente das decisões, não serei "reconhecida" em nenhum dos lados da família, afinal de contas, sendo bastarda e tendo a prima médica, uma faculdadezinha qualquer com um emprego mequetrefe e pegando dependência fica difícil de competir mesmo. 

Não estou falando isso procurando me vitimizar, eu só to cansada e precisa falar. Ou melhor, escrever. 

Nunca estive tão desiludida com a minha própria realidade.

Nunca me senti tão distante da minha missão de vida. 

Porque eu sei que não vou agradar todo mundo. Agora a questão é o quanto a minha própria vida me agrada. 

Quando eu falo em trancar a faculdade sinto um julgamento muito próximo dos julgamentos das mães das minhas amigas ricas de Goiânia quando entrei no ensino técnico, como se apenas a faculdade fosse me garantir um futuro bom, feliz e próspero. Mas essas pessoas não entende, que a vida é muito mais do que isso. 

Eu vou precisar de mais quantos estágios? Quantos períodos? Quantos amores para chegar lá? 

Eu sempre concordei que a felicidade nunca era encontrada no ponto de chegada, mas sim durante a caminhada. 

O problema é que a caminhada não está me mantendo feliz. 

A caminhada está me destruido e eu não tenho forças o suficiente para lutar. 

Eu não sei porque adquiri horror com relação ao toque físico de pessoas estranhas. 

Eu não sei porque tenho medo de me apaixonar, de crianças e de compromisso. 

Eu não sei porque cada vez bebo mais.

E também não sei mais o que devo fazer. 

Eu queria não ter problema pra dormir.
~
Eu quero cantar.

Eu quero lembrar.

Eu queria sentir orgulho de quem eu sou. 

Eu queria ter paz.

E poder ter mais um abraço de vocês. 

Eu queria tanta coisa, o que problema é que na maioria das vezes eu não faço ideia do que, e não sei como descobrir.

Eu não sei como me recuperar.

Eu não sei como voltar.

E não sei como deixar de ser. 




segunda-feira, 30 de junho de 2014

Uma gota de amor próprio




You don't just leave a girl without a clue
Like it's up to you
You're coming back!
You don't just walk all over broken hearts
Tearing love apart

You're coming back!
You're coming back!

Manners! Take a second look and you'll see
There is no one like me
Manners! You better reconsider
Cause you will never do better
There is no one like me

You don't just walk away without a trace
You can tell it to my face
Cause you're coming back!
You don't just play around and get away
Hear me when I say

You're coming back!
Oh, you're coming back!

Manners! Take a second look and you'll see
There is no one like me
Manners! You better reconsider
Cause you will never do better

There is no one like me
There is no one like me
Take a second look and you'll see
There is no one like me

Manners! Take a second look and you'll see
There is no one like me
Manners! You better reconsider
Cause you will never do better

There is no one like me
There is no one like me

Link: http://www.vagalume.com.br/icona-pop/manners.html#ixzz369Ar4CKX

sábado, 26 de abril de 2014

O que você faria, se fosse o seu último dia na terra?

Eu iria acordar 8 da manhã, tomar um banho demorado lavando os cabelos e iria tomar um delicioso café da manhã com a minha mãe, naquele estilo de café de domingo que temos há tempos.
Iria passar na casa do meu pai, 
desejar um bom dia pra ele e para a minha tia, com um abraço que só eles sabem me dar.
Iria pegar um avião à jato, e almoçar, em um grande churrasco com todos os meus amigos de Goiânia, além é claro, de me matar de rir com alguns deles sabendo as letras dêcor daquelas músicas sertanejas horrorosas. 
Na mesma rapidez, iria voltar para Curitiba, e convocar meus bons amigos para um completo piquenique em qualquer parque de Curitiba, e claro que estaria sol, não quente, mas com uma claridade básica, porque já seria um milagre para Curitiba. Depois do piquenique, os bons e verdadeiros, iriam comigo até o Largo, para ficaram tirando fotos horrendas e ficarem rindo, e enchendo a cara como se não houvesse amanhã, ou nem mesmo a ressaca. .
Quando estivéssemos indo embora acabaria encontrando um bom cara, alguém por qual eu já teria nutrido algum sentido ou simpatia, um deles. Iríamos sentar numa mureta, fumar um cigarro qualquer, conversar qualquer coisa sobre as nossas vidas medíocres e nos beijaríamos.
Eu iria conseguir um ligeirinho exclusivo para voltar pra casa, iria chegar, tomar um banho, me encher de cremes corporais com cheiros adocicados, iria colocar meu pijama mais gostoso e iria deitar na minha cama aconchegante, com a certeza que fiz tudo o que podia, para tornar o meu último dia na terra, o mais feliz de todos os meus dias. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

15. Um livro que te fez chorar

     Eu sei, eu sei, pensei também que tinha abandonado o desafio dos 50 livros, mas cá estou eu novamente, renascida das cinzas. E hoje, só para dar mais chororó para o momento vou falar de um livro que me fez chorar, mesmo que isso seja super fácil e a maioria dos livros me façam chorar, tinha que achar um notável, um especial e lembrei da coleção dos "Jogos Vorazes", um coleção que adorei e que tem um lugarzinho no meu coração  aaaaaaaaaaa.

Mas, o livro que me fez chorar mesmo foi o terceiro e último da dita coleção, o "A Esperança". E não só me fez chorar como destruiu algumas das minhas expectativas de vida, como aquela de que o mundo é lindo. Mas como o filme não saiu e também não tenho o intuito de contar o que se passa no livro, até porque depende de todo o resto que aconteceu nos outros livros, o grande impacto, e o motivo da comoção foi a 
mostra de que independe do que se produza na vida, do sofrimento que se passa e das lutas, das grandes lutas, no final de tudo, mesmo com as cicatrizes e as perdas, a vida é simples e pequena, de uma forma que parece que todo o esforço não deve ser feito com o pensamento de qual será a reação futuro do mesmo, mas sim com o pensamento de que aquilo precisa ser feito e vivido, mesmo que no final você volte para a vidinha pacata cheia de cicatrizes e apenas histórias para serem contadas. Nada mais, nada menos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Tube Station



Cabisbaixa, lendo meu livro de cada dia, no fundo do ônibus, naquele lugar que só prestando muita atenção dá pra ver. Quando olho para cima, levantando a cabeça acabo prendendo o olhar em mais uma estação em que as portas se abrem para alguém entrar. E por um fato do acaso, como tantas outras vezes, é você o alguém a entrar. E sim, você me viu também, mesmo no fundo, naquele lugar imperceptível. Você caminha para mim, sem direito a um bom dia, como vai você... Se aproxima e na rapidez de um olhar me beija com a graça de um poeta.
Dai eu acordei
          Você faz parte das minhas melhores e das minhas piores memórias de 2011/2012/2013, mesmo que eu viva até os 27, ou até os 100 anos, esses anos estaram marcados na alma(clichê). Você é um cara legal, mesmo eu prometendo que que não iria mais participar dessa palhaçada e que não iria mais escrever sobre você PIMBA, cá estou eu. E o medo, da desastrosa experiência de entregar a situação a alguém, mas o coração pertencer a outro!? Não quero isso de novo não, quero sentir, vibrar e gostar, e quero que a cousa aconteça. Não vivo de meios amores, não vivo de meias verdades.
          Que a paixão pela vida não adormece, como o medo intimida. E que a vivacidade nunca me deixe. E que o torpor não seja em vão.