Segue em anexo o texto de finalização da caderneta mais especial e única dos últimos tempos da vida de Alana:
Talvez escrever as três últimas páginas desse caderno no dia do aniversário tem um que de clichê pré-meditado. Mas diante de tudo o que se encontra aqui relatado e a cada momento que vivi acredito que não poderia existir uma opção mais apropriada. E não é a toa que hoje completo 17 anos, e surge aquele momento do "balanço geral": "O que você fez; O que se arrependeu; O que gostaria de ter feito e tudo o que aprendeu em mais esse ano..." O que para variar só um pouquinho, foi um ano de muitas transformações. E falando em transformações, eu posso falar com convicção que sou a voz da e experiência nesse assunto. E neste caderno temos provas circunstâncias disso: afinal, são 2 anos relatados da maneira mais íntima e profunda que poderia ser escrito em qualquer lugar. E como tudo mudou nesse tempo, a Alana que chegou de goiânia e que caiu de para-quedas em uma vida totalmente diferente; e a Mermalada, que já deu muito com a cara na parede, mas que hoje já se encontra mais estável e por isso consegue valorizar a vida que construiu (querendo ou Não). A Alana que dê certa forma já perdeu grande parte da inocência que nem sabia que ainda possuía. E a Mermalada, que luta para que cada detalhe das transformações não sejam perdidos ou pouco aproveitados. A união de duas pessoas, opostas uma da outra, mas que sabemos que no fundo se trata apenas de um louco e incomum ser. Aquela que se apaixona, chora por tudo (menos por amor), que meteu o pé na jaca, que pagou por isso, que encontrou alternativas para os grandes desafios, que passou a usufruir de uma coragem que nem sabia existir, que mesmo com poucas esperanças de sucesso não desistiu de tentar e tentar. Com a vinda do sucesso ou não, que procurou acima de tudo tirar o melhor que poderia de tudo o que viveu, sendo algo na aparência da superficialidade bom ou ruim. Alguém que sabia que as coisas não são preto no branco. Elas podem sim ser meio cinzas. Que entendeu que o mundo não é cor-de-rosa, mas que também se quisermos não precisa ser as trevas que muitos insistem em torná-lo. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas as lições que foram aprendidas não iram se decepar durante essa nova caminhada.
Parabéns pra mim!
Parabéns para a vida!
E Parabéns para o que me aguarda.
Câmbio, desliga.
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